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Podcast HuMANAS

Episódios disponíveis também no Spotify e no Anchor

ep1

Episódio 1: Novo vírus, velhos problemas

28 de maio de 2020

HuMANAS: pesquisadoras em rede dá início a uma série de episódios com foco em reflexões sobre questões do presente e problemas contemporâneos. Neste primeiro programa, vamos discutir o problema das condições radicalmente desiguais de vulnerabilidade que a pandemia do novo coronavirus tornou visíveis.

O aumento das estatísticas relacionadas à violência doméstica expõe um sintoma social epidêmico bem anterior à atual pandemia. Qual o papel e a função pública das Humanidades neste momento? Para conversar sobre essas questões, nossas convidadas são a historiadora Nathalia Sanglard (UNIRIO) e a filósofa Katarina Pitasse Fragoso (USP/FAPESP).

Episódio 2: Teoria de gênero ou "ideologia de gênero"?

28 de maio de 2020

A expressão “ideologia de gênero” entrou na ordem do dia do debate público desta década. O termo evoca a concepção de que o campo de reflexão em torno dos feminismos e movimentos LGBTQ tem produzido, não teorias críticas e explicativas da vida social, mas uma “ideologia”, isto é, uma tentativa de transformar de forma autoritária e artificial elementos que seriam naturais: a constituição da família heterossexual, as diferenças entre homem e mulher e seus respectivos papéis.

Mas afinal de contas, existe uma “ideologia de gênero”? E o que são, na verdade, as “teorias de gênero” hoje? Neste episódio, Luisa Rauter, historiadora e professora de Teoria da História da UFOP, conversa com Géssica Guimarães, historiadora e professora de Teoria da História da UERJ.

ep2
ep3

Episódio 3: Negacionismo e Pós-verdade: impactos sociais e enfrentamento

11 de junho de 2020

Negacionismo é uma expressão que esteve por muito tempo associada às interpretações que negam total ou parcialmente a realidade do holocausto dos judeus, na Segunda Guerra mundial. No entanto, nos últimos anos, a expressão tem sido cada vez mais utilizada para se referir a realidades muito diversas. Pós-verdade, por sua vez, é expressão que se popularizou muito rapidamente, sendo eleita a palavra do ano pelo Dicionário Oxford, em 2016. Mas afinal, qual o significado de negacionismo? Estaríamos de fato vivendo a era da pós-verdade? Neste episódio, a historiadora Ana Carolina Barbosa (UFBA) convida as historiadoras Sônia Meneses (URCA) e Caroline Silveira Bauer (UFRGS) para uma conversa sobre “negacionismo” e “pós-verdade” na conjuntura brasileira atual.

Episódio 4: Lélia Gonzalez: teórica da amefricanidade

18 de junho de 2020

A obra de Lélia Gonzalez (1935-1994) representa uma das mais importantes contribuições para o pensamento social brasileiro, embora raramente seja incluída na bibliografia dos cursos de graduação e pós-graduação. Nascida em Belo Horizonte, ainda jovem mudou-se para o Rio de Janeiro, onde fez graduação em História e Filosofia na UERJ, mestrado em Comunicação e doutorado em Antropologia na USP. Foi professora da PUC-Rio e co-autora do livro "Lugar de negro", com Carlos Hasenbalg. Deixou inúmeros artigos que articulam o racismo e o sexismo como elementos estruturais na sociedade brasileira. A potência do trabalho teórico desta filósofa foi destacada por Angela Davis que, em passagem pelo Brasil em 2019, chegou a dizer: "vocês não precisam de mim, leiam Lélia Gonzalez!". Neste episódio, Gloria Oliveira/UFRRJ convidou as historiadoras Maiara Gonçalves/EAJ/UFRN, Aryana Costa/UERN e Lívia Barbosa/IFRN para uma roda de conversa sobre a atualidade do legado teórico de Lélia Gonzalez.

ep4

Episódio 5: O negacionismo da escravidão brasileira

30 de junho de 2020

O movimento negacionista da escravidão brasileira tem sido difundido nas redes sociais  nos últimos anos pelas extremas direitas, em uma direta ameaça às conquistas democráticas no país. Neste episódio, a historiadora Luisa Rauter (UFOP) conversa com Juliana Barreto Farias (historiadora e professora da UNILAB) e Erika Bastos Arantes (historiadora e professora da UFF Campos/RJ) sobre os argumentos que negam e falsificam os fatos acerca do processo da escravidão no Brasil mediante o uso da historiografia profissional, apontando para os desafios no enfrentamento do problema no campo da produção do conhecimento e do ensino na educação básica.

ep5

Episódio 6: "Quilombo é onde estou": Beatriz Nascimento historiadora

9 de julho de 2020

Neste episódio, Maiara Juliana Gonçalves, professora de História da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, conversa com Raquel Barreto e Maria Lídia Pinn sobre a contribuição de Maria Beatriz Nascimento (1942-1995) para a historiografia e o pensamento social brasileiro.


Ficha técnica do episódio
Roteiro, apresentação e mediação: Maiara Juliana Gonçalves
Montagem e edição de áudio: Antonio Siqueira
Realização: HuMANAS: Pesquisadoras em Rede

ep6
ep7

Episódio 7: Sociologia do Isolamento

23 de julho de 2020

Como o isolamento social vem sendo praticado no Brasil desde que a pandemia da covid-19 foi anunciada pela OMS em 11 de março de 2020? Que tipos de interações o isolamento prejudica e quais as modalidades de vínculos a sua manutenção intensifica? Como os marcadores sociais de gênero, cor da pele, nível de escolaridade e classe afetam as formas de isolamento praticados na pandemia? Para conversar sobre estas e outras questões, o podcast Humanas convidou a pesquisadora Lidiane Soares Rodrigues/UFSCar. "Sociologia do isolamento" é o tema deste episódio, com mediação de Gloria Oliveira/UFRRJ. Para quem tiver interesse em participar da pesquisa comentada neste episódio, o questionário "Como está a sua quarentena?" pode ser respondido neste link.

Ficha técnica

Roteiro: Glória Oliveira / Lidiane Soares Rodrigues

Mediação: Glória Oliveira

Edição de áudio: Antonio Siqueira

Realização HuMANAS: pesquisadoras em rede

Episódio 8: Tornar-se historiadora no Brasil (1934-1990)

30 de julho de 2020

Diferentemente dos Estados Unidos e da Europa, onde a mulheres tiveram acesso à formação universitária no século XIX, no Brasil, as primeiras professoras-historiadoras profissionais se formaram nos cursos superiores de História, criados nas décadas de 1930 e 1940: Alice Piffer Canabrava e Olga Pantaleão, na antiga Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, da Universidade de São Paulo e Maria Yedda Linhares e Eulália Maria Lahmeyer Lobo, na então Faculdade Nacional de Filosofia (FNFi), da Universidade do Distrito Federal, a atual Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Tornar-se historiadora no Brasil (1934-1990) é tema do podcast HUMANAS. Neste episódio, Gloria Oliveira/ UFRRJ e Aryana Costa/UERN, conversam com Carmem Kummer Liblik, autora da tese "Uma História toda sua: trajetórias de historiadoras brasileiras (1934-1990)",  publicada em 2019 pela editora da UFPR.

 
Sugestões de leitura mencionadas no episódio
BLAY, Eva et. all. Mulheres na USP: horizontes que se abrem. São Paulo: Humanitas, 2004.
LIBLIK, Carmem K. Uma História toda sua: trajetórias de historiadoras brasileiras (1934-1990). Curitiba/PR: Editora UFPR, 2019.
MACHADO, Daiane V. Por uma "ciência histórica": o percurso intelectual de Cecília Westphalen, 1950-1998. Assis/SP: UNESP, 2016. Tese de doutorado.
MORAES, Fernanda Azeredo de. Pântanos de relações e colchões de cumplicidade: academia e conjugalidade na perspectiva de quatro mulheres intelectuais. Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina/ Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, 2012. Dissertação (mestrado) 
TRIGO, Maria Helena.  Espaços e tempos vividos: estudos sobre os códigos de sociabilidade e relações de gênero na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. São Paulo: Universidade de São Paulo, 1997. Tese (Doutorado em Sociologia).
ROIZ, Diogo da S. A institucionalização do ensino universitário de História na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo entre 1934 e 1956. São Paulo: UNESP, 2004. Tese de doutorado.
SANTOS, Silmere A. Trabalho docente, família e vida pessoal: permanências e mudanças contemporâneas. Jundiaí/SP: Paco Editorial, 2015.
SMITH, Bonnie. Gênero e História: homens, mulheres e a prática histórica. São Paulo: EDUSC, 2003.


Ficha técnica
Roteiro e mediação: Aryana Costa/UERN e Glória Oliveira/UFRRJ
Edição e montagem: Antonio Siqueira
Trilha sonora: "Flor de abril" (Duo Gisbranco) e  "Coisa n. 4" (Lan Lanh)
Realização: HuMANAS pesquisadoras em rede

ep8

Episódio 9: Feminismo entre ondas

13 de agosto de 2020

Entre as narrativas sobre a história dos feminismos, talvez a mais conhecida seja aquela que divide o movimento em “ondas”, que começariam no século XIX até os dias atuais. Como toda narrativa linear, essa história não está livre de contradições, silenciamentos e simplificações, sobretudo porque se mantém, sob muitos aspectos, inspirada nos ativismos de mulheres brancas, europeias, de classe média.
Para discutir essas questões, Ana Carolina Barbosa Pereira/UFBA convidou a pesquisadora Iracélli da Cruz Alves, autora da tese “Feminismo entre ondas: mulheres, PCB e política no Brasil” (UFF, 2020), na qual investiga a militância feminista de mulheres do Partido Comunista Brasileiro (PCB) de 1949 até 1975.

Indicações de leitura do episódio
AMADO, Janaína (org.). Jacinta Passos, coração militante: obra completa: poesia e prosa, biografia, fortuna crítica. Salvador: Editora EDUFBA, 2010.
BAIRROS, Luiza. “Nossos feminismos revisitados”. Estudos Feministas, Florianópolis, Ano 3, 2º semestre 1995.
BERNARDES, Maria Elena. Laura Brandão: a invisibilidade feminina na política. Campinas: UNICAMP/CMU, 2007.
CARNEIRO, Sueli. Escritos de uma vida. São Paulo: Pólen Livros, 2019.
DELCASTAGNÈ, Regina. Literatura brasileira contemporânea: um território contestado. Vinhedo, Editora Horizonte/ Rio de Janeiro, Editora da UERJ, 2012.
FERRAZ, Geraldo Galvão (org.). Paixão Pagu: uma autobiografia precoce de Patrícia Galvão. Rio de Janeiro: Agir, 2005.
GOLDMAN, Wendy Z. Mulher, Estado e Revolução: política familiar e vida social soviéticas, 1917-1936. São Paulo: Boitempo, 2014.
hooks, bell. O feminismo é para todo mundo: políticas arrebatadoras. 4a ed. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 2019.
SOIHET, Rachel. Feminismos e antifeminismo: mulheres e suas lutas pela conquista da cidadania plena. Rio de Janeiro: 7Letras, 2013.

Ficha técnica
Roteiro e mediação: Ana Carolina Barbosa Pereira
Montagem e edição: Antonio Siqueira
Realização: HuMANAS pesquisadoras em rede

ep9
ep10

Episódio 10: Mulheres conservadoras ontem e hoje

28 de agosto de 2020

Na política, no mundo artístico-midiático e nas redes sociais, as figuras femininas que defendem valores e ideias conservadoras têm sido presenças marcantes na cena pública contemporânea. Como explicar historicamente as manifestações de conservadorismo e de anti-feminismo entre as mulheres na conjuntura atual?
Neste episódio, Luisa Rauter Pereira (UFOP) conversa com as historiadoras Janaína Martins Cordeiro (UFF)  e Ana Marilia Menezes Carneiro (UFMG) sobre a atuação política e social das mulheres conservadoras no período da ditadura militar brasileira. Janaína Cordeiro é autora do livro "Direitas em Movimento. A Campanha da Mulher Pela Democracia e a Ditadura no Brasil", em que analisa as origens e a atuação do grupo de mulheres que apoiou ativamente o golpe e o regime militar. Ana Marília Carneiro possui tese sobre cinema e censura nas ditaduras militares brasileira e argentina e atualmente faz pós-doutorado sobre o tema na UFMG.

Indicações de leitura do episódio

BOHOSLAVSKY, Ernesto; MOTTA, Rodrigo de Patto Sá; BOISARD, Stéphane (ed.). Pensar as direitas na América Latina. São Paulo: Alameda, 2019.
CARNEIRO, Ana Marília. Cinema e censura nas ditaduras militares brasileira e Argentina. Belo Horizonte:  Programa de Pós Graduação em História da UFMG, 2019. Tese de doutorado.
CORDEIRO, Janaína Martins. Direitas em movimento: a campanha da mulher pela democracia e a ditadura no Brasil. Rio de Janeiro: FGV, 2009.
LOWER, Wendy. As mulheres do nazismo. São Paulo: Rocco, 2014.
VÁZQUEZ LORDA, Lilia Mariana. Intervenciones e iniciativas católicas en el ámbito familiar: las ligas de madres y padres de familia (Argentina, 1950-1970). Buenos Aires: Universidad de San Andrés, 2012. Dissertação de mestrado.

Ficha técnica

Roteiro e mediação: Luisa Rauter Pereira
Montagem e edição de áudio: Antonio Siqueira
Realização: Humanas pesquisadoras em rede

Episódio 11: Monumentos, colonialismo e releituras históricas

17 de setembro de 2020

O brutal assassinato de George Floyd, em Minneapolis, desencadeou uma onda de protestos antirracistas nos Estados Unidos, que se alastraram pelo mundo. Com eles, monumentos que celebram o colonialismo se tornaram alvos de questionamentos e ataques. Em Bristol, na Inglaterra, a estátua do traficante de escravizados Edward Colston veio ao chão, no dia 7 de junho. Na Bélgica, após ser incendiada, a estátua do rei Leopoldo II, cujas tropas mataram milhões de pessoas no Congo, foi transferida para um museu. Em Boston, a cabeça de um monumento a Colombo foi cortada, enquanto, em São Paulo, a estátua de Borba Gato passou a ser vigiada 24h por dia pela Guarda Civil Metropolitana. Esses movimentos de contestação a uma versão cristalizada da história vêm ocupando os noticiários, mas já ocorrem há alguns anos, como no emblemático caso #RhodesMustFall, ou “Rhodes Deve Cair”, que, em 2015, após uma campanha iniciada por estudantes, resultou na retirada da estátua em homenagem a Cecil Rhodes, na Universidade da Cidade do Cabo, na África do Sul. O que as diferentes vidas e as eventuais mortes das estátuas podem nos dizer sobre a memória e o esquecimento, sobre as experiências no tempo que são celebradas e as que são silenciadas, sobre o presente e sobre as relações entre pesquisa acadêmica e luta política?

Neste episódio, Nathália Sanglard (UNIRIO) e Mariana Silveira (UFMG) conversam com Maria Cláudia Cardoso Ferreira (UNILAB) e Sílvia Correia (UFRJ) sobre as implicações das controvérsias em torno das estátuas para a história, a memória, o patrimônio, o espaço público e a vida política de forma mais ampla.

Indicações do episódio

    

Leituras:

ALBERTI, Verena. “Pedaços de narrativa nacional na exposição permanente do Museu Histórico Nacional.” In: XXVII Simpósio Nacional de História, Natal, vol. 1, 2013. Disponível em: 

http://www.snh2013.anpuh.org/resources/anais/27/1364495348_ARQUIVO_textoanpuhmhn.pdf

AGULHON, Maurice. « La “statuomanie” et l’histoire ». In: Ethnologie française, Nouvelle série, Paris, t. VIII, n° 2-3, 1978, p. 145-172.

ASSMANN, Aleida. Espaços da recordação: formas e transformações da memória cultural. Campinas: Editora da UNICAMP, 2011.

FONSECA, Maria Cecília Londres. “Para além da pedra e cal. Por uma concepção ampla de patrimônio cultural”. In: ABREU, Regina; CHAGAS, Mário (Orgs). Memória e patrimônio: ensaios contemporâneos. Rio de Janeiro: Lamparina, 2009, p. 59-79. Disponível em: 

https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/3160394/mod_resource/content/1/Para%20al%C3%A9m%20da%20pedra%20e%20cal%20por%20uma%20concep%C3%A7%C3%A3o%20ampla%20de%20patrim%C3%B4nio%20cultural.pdf

HARVEY, David. “O direito à cidade”. In: Lutas Sociais, São Paulo, n.29, p.73-89, jul./dez. 2012.

HUYSSEN, Andreas. Culturas do passado-presente: modernismos, artes visuais, práticas da memória. Rio de Janeiro: Contraponto, 2014.

NORA, Pierre. "Entre memória e história: a problemática dos lugares." In: Projeto História, Revista do Programa de Estudos Pós-Graduados de História, São Paulo, vol. 10, 1993.

YOUNG, James. The Texture of Memory. New Haven: Yale University Press, 1993.

  

Sites:

Programa Santa Afro Catarina:

http://santaafrocatarina.ufsc.br/santaafrocatarina/

Passados-Presentes: memória da escravidão no Brasil:

http://passadospresentes.com.br/site/Site/index.php/principal/index

Projeto Salvador Escravista:

https://www.salvadorescravista.com/ 

   

Roteiros histórico-culturais:

https://roteirosgeorio.wordpress.com/ 

https://diaspora.black/

https://coletivocronicasurbanas.wordpress.com/

http://pretosnovos.com.br/museu-memorial/

Museus:

Tenement Museum, Nova York, EUA.

https://www.tenement.org/

  

Filmes:

As estátuas também morrem (1953) - Chris Marker, Ghislain Cloquet e Alain Resnais

A Batalha de Argel (1966) - Gillo Pontecorvo

Silêncio dos outros (2018) - Almudena CarracedoRobert Bahar.

Sobre a violência (2014) - Göran Olsson

Ficha técnica

Roteiro e mediação: Nathália Sanglard e Mariana de Moraes Silveira, com colaboração de Ana Paula Sampaio Caldeira
Montagem e edição de áudio: Antonio Siqueira
Realização: Humanas pesquisadoras em rede

ep11

Episódio 12: Wikipédia e desigualdade de gênero

2 de outubro de 2020

A Wikipédia é uma enciclopédia que reúne milhares de verbetes em diversas línguas escritos por voluntários interessados em promover o acesso livre e gratuito do conhecimento. Contudo, diversas pesquisas de perfil dos usuários editores delineiam uma comunidade composta por pessoas brancas e do sexo masculino, mostrando um acentuado viés de gênero na plataforma. Estima-se que por volta de 90% dos editores sejam homens. Como construir uma comunidade de usuários mais plural? Quais seriam os impactos da desigualdade de gênero na construção do conhecimento dentro da Wikipédia?
Essas são algumas das questões que Flávia Florentino Varella/UFSC aborda neste episódio com Giovanna Fontenelle, jornalista, wikipedista, gestora de projetos do Wiki Movimento Brasil.

Indicações do episódio

Projeto Whose Knowledge? | #VisibleWikiWomen

Campanha Artes+Feminismos na Lusofonia 2020

Ficha técnica

Roteiro e mediação: Flavia Florentino Varella
Montagem e edição de áudio: Antonio Siqueira
Trilha sonora:  "Florzinha petit fleur" (Tania Maria)  e "Flor de abril" (Duo Gisbranco)
Realização: Humanas pesquisadores em rede

ep12
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